Jesus intercede por
nós
Texto:
João 17.1-26
INTRODUÇÃO
O
objetivo de Jesus foi Unir a igreja, para o cumprimento de uma missão.
Esta
foi A Oração de Despedida" já que o mestre estava quase no fim do seu
ministério terrestre quando proferiu esta oração.
Hoje,
vamos aprender sobre as três partes da oração de Cristo. Em João 17 e pode ser
dividido assim:
I – JESUS OROU POR SI
MESMO.
(João 17.1-5)
1. Pai Glorifica-Me.
a) Glorifica a teu
Filho;
João
17.1-5 é a parte dedicada ao grande pedido de Cristo: "Pai
glorifica-Me"
O
que é glória? O que Cristo queria dizer com ser glorificado?
A
palavra glória para muitos significa dinheiro, poder, fama e outras coisas
mais. Mas, para Jesus glória significava a cruz e o seu sacrifício.
b) É chegada a hora;
A
expressão "hora" usada várias vezes no evangelho de João aponta para
a hora da cruz, a hora da glorificação de Cristo, o clímax de sua obra
redentora. Jesus pede para enfrentar bem esta hora para glorificar o Pai.
c) Hora gloriosa;
A
crucifixão parecia ser tudo, menos gloriosa. Na encruzilhada do mundo Jesus
seria desnudado de toda dignidade humana, e degradado pelo próprio povo que
viera salvar. Por incrível que pareça, no entanto, para Ele esta era uma hora
de suprema glória.
Ele
estava a ponto de iluminar o mundo e o Universo expectante com uma glória nunca
antes testemunhada, embora Ele e o Pai partilhassem essa glória antes de
criarem o mundo (17.5) – a glória do amor disposto a sacrificar-se. Jesus
estava Se referindo aos principais resultados de Seu sofrimento na cruz.
(Isaias 10 e 11)
d) Pela Sua gloria
somos salvos;
Pela
fé, Jesus superou o tempo e o espaço. Ele podia ver a glória do futuro e
trazê-la para a escuridão do presente. Ele podia erguer-Se acima das trevas da
Terra até a presença de Seu Pai (João 17.2-5).
Ele
nos convida a "ir ao Pai" por meio dEle (14.6). Podemos
"achegar-nos... confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de
recebermos misericórdia e acharmos graça para o socorro em ocasião
oportuna" (Hebreus 4.16).
II – JESUS ORA PELOS
SEUS DISCÍPULOS. - (João 17.6 a 19)
1. Em favor de 4
coisas.
Ser
discípulo é um dom de Deus. Sem o chamado e o poder de Deus, ninguém pode ser
discípulo.
Orando
por eles, Jesus suplica que o Pai os guarde em Seu nome (João 17.11). Vigia
sobre eles por causa de Teu nome, pois Eu os estou deixando com batalhas
difíceis pela frente, com o inimigo pronto a esmagá-los. Estou deixando Tua
Palavra com eles, e eles têm uma responsabilidade por ela.
a) Pela União;
"Protege-os...
para que sejam um" (João 17.11NVI). O discipulado não garante que não
haverá diferenças de opinião entre os crentes, mas a cruz exige que estas
diferenças não conduzam a desunião e tragam vergonha ao evangelho. A unidade
entre os discípulos é tão preciosa e real quanto a unidade que existe entre o
Pai e o Filho (João17.11).
b) Pelo gozo completo;
"Que
eles tenham a plenitude da Minha alegria" (João 17.13, NVI) Uma das marcas
do discipulado é a alegria – não a felicidade passageira desse mundo, baseada
em circunstâncias externas – mas a alegria permanente em Cristo.
c) Pela proteção do
mal;
"Que
os guardas do mal" (João 17.15). As palavras que precedem este pedido são
notáveis por sua explicação da vida cristã: " não peço que os tire do
mundo" (João 17.15). O mundo é o nosso lar, mas não pertencemos a ele.
Enquanto ele é o objeto de nossa missão, não é o Senhor de nossas afeições.
Devemos
viver no mundo, mas o mundo não deve viver em nós. Esta distinção nos marca
como "estrangeiros e peregrinos sobre a terra". Em busca da terra
prometida (Hebreus 11.13 e 14)
d) Pelo ministério;
"Santifica-os
na verdade" (João 17.17). Ser separados para Seu ministério e permanecer
nEle.
III – JESUS ORA POR
NÓS (João 17.20-26)
1. Para Sermos Um.
O
evangelho de João pode ser dividido em duas grandes seções. Ambas separadas
pela expressão "seus". Do capitulo 1 ao 12 os "seus" são os
que rejeitaram Jesus. "Veio para o que era seu e os seus não O
receberam" (1.11).
Na
segunda seção os "seus" (13.1) representam os que aceitaram Jesus, ou
os membros de sua igreja em formação.
A
oração sacerdotal de Cristo em sua terceira parte (20 a 26) menciona os futuros
crentes, e com certeza você e eu estávamos incluídos nesta oração de Cristo.
Porém,
qual foi o supremo desejo de Cristo ao orar por mim e pelos crentes de todo o
mundo?
a) Com Ele e o Pai;
O
desejo de Cristo está esboçado em João 17.21: Para que todos sejam um, como tu,
ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para que o
mundo creia que tu me enviaste.
O
Pai e o filho estão intimamente ligados. Eles nunca agem independentemente, mas
sempre estão unidos em tudo o que fazem (João 5.20-23). Compartilham um amor
comum pela humanidade caída a ponto de o Pai ter sacrificado Seu Filho, e o
Filho sacrificado Sua vida (João 3.16; 10.15)
Nenhum
dEles busca a própria glória, mas cada Um glorifica o Outro. Conhecer Um é
conhecer o Outro (João 14.7-9). Este tipo de relacionamento é que Cristo deseja
para nós, os membros de Sua igreja.
b) Unidade da
diversidade;
A
unidade a que Jesus está Se referindo é "uma expressão da diversidade
criativa dentro da Divindade. Assim como existe só um ‘Deus verdadeiro’ que Se
manifesta pelas diferentes funções de Pai, Filho e Espírito, a amorosa unidade
do corpo de crentes se expressa por uma rica variedade de dons e ministérios.
Temos
culturas diferentes, costumes, cores e dons que devem ser oferecidos a Deus em
adoração e ministério para que Ele seja glorificado.
c) Unidos pelo amor;
O
amor é a "cola" que nos conservará em unidade cristã (17.26). Amor,
unidade e glória estão intimamente relacionados. O amor mantém unido o
Universo. O egoísmo o divide. A definição de amor cristão é encontrada em I
Coríntios 13.4-7. Leia.
CONCLUSÃO
Cristo
sempre tirou tempo para está em comunhão com o Pai. E no fim de Seu ministério
terrestre não foi diferente. Mas, o que é interessante, é que apesar de está
para sofrer a dura morte de cruz Ele não somente intercedeu por si, mas pelo
seus discípulos, que tinham uma missão especial pela frente e por e mim e por
você sobre os quais, hoje, está a tocha da verdade.
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