domingo, 5 de janeiro de 2014

JESUS OROU POR NÓS!

Jesus intercede por nós

Texto: João 17.1-26

INTRODUÇÃO
O objetivo de Jesus foi Unir a igreja, para o cumprimento de uma missão.
Esta foi A Oração de Despedida" já que o mestre estava quase no fim do seu ministério terrestre quando proferiu esta oração.
Hoje, vamos aprender sobre as três partes da oração de Cristo. Em João 17 e pode ser dividido assim:

I – JESUS OROU POR SI MESMO. (João 17.1-5)

1. Pai Glorifica-Me.

a) Glorifica a teu Filho;
João 17.1-5 é a parte dedicada ao grande pedido de Cristo: "Pai glorifica-Me"
O que é glória? O que Cristo queria dizer com ser glorificado?
A palavra glória para muitos significa dinheiro, poder, fama e outras coisas mais. Mas, para Jesus glória significava a cruz e o seu sacrifício.
b) É chegada a hora;
A expressão "hora" usada várias vezes no evangelho de João aponta para a hora da cruz, a hora da glorificação de Cristo, o clímax de sua obra redentora. Jesus pede para enfrentar bem esta hora para glorificar o Pai.
c) Hora gloriosa;
A crucifixão parecia ser tudo, menos gloriosa. Na encruzilhada do mundo Jesus seria desnudado de toda dignidade humana, e degradado pelo próprio povo que viera salvar. Por incrível que pareça, no entanto, para Ele esta era uma hora de suprema glória.
Ele estava a ponto de iluminar o mundo e o Universo expectante com uma glória nunca antes testemunhada, embora Ele e o Pai partilhassem essa glória antes de criarem o mundo (17.5) – a glória do amor disposto a sacrificar-se. Jesus estava Se referindo aos principais resultados de Seu sofrimento na cruz. (Isaias 10 e 11)
d) Pela Sua gloria somos salvos;
Pela fé, Jesus superou o tempo e o espaço. Ele podia ver a glória do futuro e trazê-la para a escuridão do presente. Ele podia erguer-Se acima das trevas da Terra até a presença de Seu Pai (João 17.2-5).
Ele nos convida a "ir ao Pai" por meio dEle (14.6). Podemos "achegar-nos... confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para o socorro em ocasião oportuna" (Hebreus 4.16).

II – JESUS ORA PELOS SEUS DISCÍPULOS. - (João 17.6 a 19)

1. Em favor de 4 coisas.
Ser discípulo é um dom de Deus. Sem o chamado e o poder de Deus, ninguém pode ser discípulo.
Orando por eles, Jesus suplica que o Pai os guarde em Seu nome (João 17.11). Vigia sobre eles por causa de Teu nome, pois Eu os estou deixando com batalhas difíceis pela frente, com o inimigo pronto a esmagá-los. Estou deixando Tua Palavra com eles, e eles têm uma responsabilidade por ela.
a) Pela União;
"Protege-os... para que sejam um" (João 17.11NVI). O discipulado não garante que não haverá diferenças de opinião entre os crentes, mas a cruz exige que estas diferenças não conduzam a desunião e tragam vergonha ao evangelho. A unidade entre os discípulos é tão preciosa e real quanto a unidade que existe entre o Pai e o Filho (João17.11).
b) Pelo gozo completo;
"Que eles tenham a plenitude da Minha alegria" (João 17.13, NVI) Uma das marcas do discipulado é a alegria – não a felicidade passageira desse mundo, baseada em circunstâncias externas – mas a alegria permanente em Cristo.
c) Pela proteção do mal;
"Que os guardas do mal" (João 17.15). As palavras que precedem este pedido são notáveis por sua explicação da vida cristã: " não peço que os tire do mundo" (João 17.15). O mundo é o nosso lar, mas não pertencemos a ele. Enquanto ele é o objeto de nossa missão, não é o Senhor de nossas afeições.
Devemos viver no mundo, mas o mundo não deve viver em nós. Esta distinção nos marca como "estrangeiros e peregrinos sobre a terra". Em busca da terra prometida (Hebreus 11.13 e 14)
d) Pelo ministério;
"Santifica-os na verdade" (João 17.17). Ser separados para Seu ministério e permanecer nEle.

III – JESUS ORA POR NÓS  (João 17.20-26)

1. Para Sermos Um.
O evangelho de João pode ser dividido em duas grandes seções. Ambas separadas pela expressão "seus". Do capitulo 1 ao 12 os "seus" são os que rejeitaram Jesus. "Veio para o que era seu e os seus não O receberam" (1.11).
Na segunda seção os "seus" (13.1) representam os que aceitaram Jesus, ou os membros de sua igreja em formação.
A oração sacerdotal de Cristo em sua terceira parte (20 a 26) menciona os futuros crentes, e com certeza você e eu estávamos incluídos nesta oração de Cristo.
Porém, qual foi o supremo desejo de Cristo ao orar por mim e pelos crentes de todo o mundo?
a) Com Ele e o Pai;
O desejo de Cristo está esboçado em João 17.21: Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.
O Pai e o filho estão intimamente ligados. Eles nunca agem independentemente, mas sempre estão unidos em tudo o que fazem (João 5.20-23). Compartilham um amor comum pela humanidade caída a ponto de o Pai ter sacrificado Seu Filho, e o Filho sacrificado Sua vida (João 3.16; 10.15)
Nenhum dEles busca a própria glória, mas cada Um glorifica o Outro. Conhecer Um é conhecer o Outro (João 14.7-9). Este tipo de relacionamento é que Cristo deseja para nós, os membros de Sua igreja.
b) Unidade da diversidade;
A unidade a que Jesus está Se referindo é "uma expressão da diversidade criativa dentro da Divindade. Assim como existe só um ‘Deus verdadeiro’ que Se manifesta pelas diferentes funções de Pai, Filho e Espírito, a amorosa unidade do corpo de crentes se expressa por uma rica variedade de dons e ministérios.
Temos culturas diferentes, costumes, cores e dons que devem ser oferecidos a Deus em adoração e ministério para que Ele seja glorificado.
c) Unidos pelo amor;
O amor é a "cola" que nos conservará em unidade cristã (17.26). Amor, unidade e glória estão intimamente relacionados. O amor mantém unido o Universo. O egoísmo o divide. A definição de amor cristão é encontrada em I Coríntios 13.4-7. Leia.

CONCLUSÃO
Cristo sempre tirou tempo para está em comunhão com o Pai. E no fim de Seu ministério terrestre não foi diferente. Mas, o que é interessante, é que apesar de está para sofrer a dura morte de cruz Ele não somente intercedeu por si, mas pelo seus discípulos, que tinham uma missão especial pela frente e por e mim e por você sobre os quais, hoje, está a tocha da verdade.
   

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